sábado, 17 de agosto de 2013

Escárnio





Um amor barulhento
desses que redundam nos recônditos
inquietantes das bocas 
Ressoam nos escombros  dos cômodos 
mais incômodos das memórias ...
Faminto ! Amor que abocanha as letras 
engolidas à seco e devolve-as ao ego
ricochetendo-as no diafragma
Queimam ,magma.Inflamam o silêncio mortal
em refluxo lento de solfejos que me escapam 
pelos lábios entreabertos à espera dos seus beijos
Um amor violento ,apertando-me a garganta
 e esvaindo o veneno na secura da língua
À longa data a tortura escorre-me quente entredentes
em gemidos bizarros  que me fazem dormente,
 enquanto escarras o sarcasmo da sua ausência sobre minha face...

 Escarneces desse sofrimento ejaculando sobre a eloquência 
da minha fragilidade ,o liquido viscoso e azedo da sua abstinência

                                    
                                           ( M.Almeida )


                                                          


                        

Como ?

 
 
 
 
Como VOCÊ pôde?
Como VOCÊ pode?
Come VOCÊ o pó
Come VOCÊ !É pó
é podre é...POW
Como, mas VOCÊ...pow
Como nós, se VOCÊ pode
Como?! Nós, sem o VOCÊ ?
Como ? VOCÊ Pode ?!
Mas como ?!
Como VOCÊ?? !?Pode ?
Como VOCÊ .Pode ?

(M. Almeida)