Que seja ...
A sede
insana
Em entregar-se de bandeja
Ao tato ,ártifice
Porção venal
sob a pele que lateja
No faro letal
do exposto segredo
Toma-me o medo
Asfixia : tua lingua
anuncia no céu rubro da boca
o gosto impuro
de todos os anjos
aprisionados na vertente
de nossas improvaveis
loucuras
Artérias artísticas
enjauladas no prazer
de pertencer sem motivos
à todos os nossos perigos
(M. Almeida )
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