A paisagem que dança através
Da janela do ônibus
Parece criança ,rimando antônimos
As arvores balançam as tranças
As nuvens balançam azuis
As horas balançam os sonhos
Tento me segurar em alguma lembrança
Um lapso de esperança
Ninguem aparece
As ondas balançam areias
O sangue balança nas veias
A luz desbota a escuridão
Tento me segurar no vazio das palavras
Na inexistência das paginas
Ninguem escreve
As cores balançam as formas
Os sons embalançam as horas
O talvez embaça o agora
Tento me ater ao instante
conversando com os outdoors
Ninguem responde
O medo balança os silêncios
O tempo balança o futuro
A distância alicerça o muro
Ninguém atravessa
Tento me segurar em alguma lembrança
Um lapso de esperança
Ninguem aparece
As ondas balançam areias
O sangue balança nas veias
A luz desbota a escuridão
Tento me segurar no vazio das palavras
Na inexistência das paginas
Ninguem escreve
As cores balançam as formas
Os sons embalançam as horas
O talvez embaça o agora
Tento me ater ao instante
conversando com os outdoors
Ninguem responde
O medo balança os silêncios
O tempo balança o futuro
A distância alicerça o muro
Ninguém atravessa
( M. Almeida )
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