Eu ,que desaprendi a oração
me contorci
me contradisse
quando tombei o coração
na tua estrofe
no teu sorriso
na tua canção.
Eu, que nunca ouvi dos céus
a resposta aos meus pedidos
ajoelhei-me ao espelho
em gesto paliativo
dividida
entre a crença e a indiferença
que escapam das minhas defesas
incessantes .O desdém pela prece
sem arrancar a humildade
de saber-me pequena diante do universo
e ainda assim desejar tão grande
e de forma tão pura ,
na segura verdade
de em seus braços
fazer meus versos.
A alma pende ao orgulho aparente
ao que não entendo
não cabe em mim
dilacera
e ainda assim preenche...
na tua canção.
Eu, que nunca ouvi dos céus
a resposta aos meus pedidos
ajoelhei-me ao espelho
em gesto paliativo
dividida
entre a crença e a indiferença
que escapam das minhas defesas
incessantes .O desdém pela prece
sem arrancar a humildade
de saber-me pequena diante do universo
e ainda assim desejar tão grande
e de forma tão pura ,
na segura verdade
de em seus braços
fazer meus versos.
A alma pende ao orgulho aparente
ao que não entendo
não cabe em mim
dilacera
e ainda assim preenche...
( M. Almeida )
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