segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dez Construções





Como o instante  diluído em mágica
em um próximo segundo de escuridão 
eu vejo em ti o desejo como
um beijo da ilusão 
Desses risos soltos
brincando no  rosto de uma canção
Em vão...
As pedras que rolam enrolam 
no dorso ,os despenhadeiros da imensidão
Não há chão aonde se plantem os passos
mas remendos dos laços vestidos de intenção
Todo o dito
Todo o fito
Não acredito
na beleza fugidia
que se doa à avaria 
Avalia?!
O tempo mostrará  exposta e cruamente
a beleza que jaz dormente 
 na entrega inconsequente
do que faz-se de mais  valia


                      

                                            ( M. Almeida )       




                                  

                                    


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