Mas o coração pressentiu no horizonte o frio
E minha súplica o ar levou ,
No mar vagou : tornou-se um rio
que o pesar extravaza ...
Desses olhos que embaçam sem mágoa
Nas poças das lagrimas aonde flutuam certezas miúdas
desaguadas num mar inútil de fúteis trapaças
As razões despedaçam ...
Brincam elas assim , de passar por mim
como barcos de vime .
E o tempo prossegue a colidir nas águas
Azuis como a tinta do hidrocor que inventa a lua
sombreando as bordas da sua porta ...e passam ...
Que levem... se eram vãs se vão ,pois tudo passa ...
Somente o que é verdadeiro subsiste ao tempo,
desafia a vida ...escorre em bálsamo que cicatriza a ferida
ácida da partida
Somente o inteiro nos faz ficar fortes
As migalhas irão, tantas quanto a solidão
á mercê da própria sorte
recorrendo às corresntezas que invadem-nos na contramão
nos salvando da única e verdadeira morte
desaguadas num mar inútil de fúteis trapaças
As razões despedaçam ...
Brincam elas assim , de passar por mim
como barcos de vime .
E o tempo prossegue a colidir nas águas
Azuis como a tinta do hidrocor que inventa a lua
sombreando as bordas da sua porta ...e passam ...
Que levem... se eram vãs se vão ,pois tudo passa ...
Somente o que é verdadeiro subsiste ao tempo,
desafia a vida ...escorre em bálsamo que cicatriza a ferida
ácida da partida
Somente o inteiro nos faz ficar fortes
As migalhas irão, tantas quanto a solidão
á mercê da própria sorte
recorrendo às corresntezas que invadem-nos na contramão
nos salvando da única e verdadeira morte
( M. Almeida )
Nenhum comentário:
Postar um comentário