[...]
E a angústia não ocorria-lhe exatamente pela sensação de não possuir
mais as palavras ou de não encontrar as certas .Era algo mais ,
alfinetando aquele universo caótico do seu "inventômetro" de
histórias.Algo que havia saido do controle e espargia-se para os
sentidos do mundo real.
Era a folha em branco que parecia já não bastar como intinerário das suas horas insones...
Era o cheiro das torradas no forno ,que já não lhe abria o apetite...
Era a folha em branco que parecia já não bastar como intinerário das suas horas insones...
Era o cheiro das torradas no forno ,que já não lhe abria o apetite...
Era o som da sua propria voz que já não entonava negações com tanta
veemência...e os versos arrítimicos escritos quase por neglicência .A
busca da formatação correta ,que embora não correspondesse às regras ,
desalinhara as certezas .
A angustia não nascia-lhe do que buscava ,mas daquilo que procurara sufocar .
Naquele verso
o seu universo
eram outras estrofes
Naquela rima linda
era a menina lida
quem carecia de complemento
A angustia não nascia-lhe do que buscava ,mas daquilo que procurara sufocar .
Naquele verso
o seu universo
eram outras estrofes
Naquela rima linda
era a menina lida
quem carecia de complemento
( M. Almeida )
Um nome entre todos. O verso mais bonito. A música que não se esquece. O par pra toda dança." (Ana Jácomo)
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