domingo, 18 de novembro de 2012

Solo



Quando pousa sobre os dedos
atrito com o chão de desejos
o corpo voa em sonho
os braços estendem-se ao vazio
tornam-se mundos girando
Desafiando as lei da gravidade
o dorso em curva,o quadril que se eleva
á própria verdade
O movimento das pernas
escrevem poesias no assoalho
oculto sob as cortinas vermelhas
que abrem-se ao comando do seus medos
vencidos sob a mágica de notas que brilham
aplausos que estribilam ,lábios ...

No tempo dissoluto do ato
de fato..
ela volta a ser criança,flutua na lua
contorna mil formas
retorna e adorna
o compasso que encanta
só ela...é luz é poesia
traduzidas na dança
e dança
reluz...ela dança...dança
até que repleta de si ,se pega a fitar o infinito
que só o seu olhar alcança...

                                                ( M. Almeida )
                                     

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