quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Entrelinhas de Mim




Não creiam..que os sonhos teem fim.
Viro páginas ,simbólicas silabas
Sem margem para lágrimas
Meus parágrafos parafraseados ,possuídos do condão
de escrever futuros inventados ,o sim que não acaba nunca ,
Acaba assim em, não ,não e NÃO !
Minha estórias reticentes são veementes
Não leiam vocês ,meros traseuntes...
Pois que em minhas prosas já não há rosas
Passeiem então por minhas frases sem ignorar as fases ;
Assim como quem não me viram
Somente aturdidos sentiram-me
Assim como quem não traduzem meus vãos
Meus fonemas que lhes seduzem são mãos
a conduzir os intrusos à porta de saída
do meu refúgio imaculado,minha vida
Passem,mas cautelosos...somente assim...
alheios...
e absortos,nas entrelinhas de mim.

 
 
                                     ( M. Almeida )
 
                         

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