E os meu olhos sempre críticos
que não viam beleza em nada
propositalmente imunes,
confortados no asceticismo
embora sorrissem os lábios
Esses meus olhos arredios
que preferiam fitar vazios
tornaram-se reféns dos seus
e inventam a cor dos seus cabelos em meus proprios fios
inventam a leitura dos seus , na minha propria lente ....
Inventam espelhos que reflitam os seus sorrisos
em todos os espaços em branco por trás dos meus ombros
que preferiam fitar vazios
tornaram-se reféns dos seus
e inventam a cor dos seus cabelos em meus proprios fios
inventam a leitura dos seus , na minha propria lente ....
Inventam espelhos que reflitam os seus sorrisos
em todos os espaços em branco por trás dos meus ombros
( M. Almeida )
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