Serviu-se da doçura roubada de anjos
das celestes canções à harpas e banjos
Serviu-se da noite para esconder as estrelas
nos olhos da amada que por ele brilhavam
Rogou-lhe intenso o voo mais belo
das celestes canções à harpas e banjos
Serviu-se da noite para esconder as estrelas
nos olhos da amada que por ele brilhavam
Rogou-lhe intenso o voo mais belo
e em nevoeiro denso desviou trajetos
Abjeto !
Dejetos de sonhos despencaram das nuvens
A boca lívida ,a pele híbrida entre os braços frios
o ventre inerte que sangue verte
regurgitando as verdades proferidas sem fé
Dos cânticos
partiram-se cântaros
de prantos fez sua ode a
Herodes,rei do que não lhe pertençe
Á musa afim tuas garras vençe
Jaz-lhe sua ,um troféu marmorizado
Pecado !
Arcanjos entoam as preces em teus nomes não
santificados corrompidos pelo desejo
de provarem do Graal do amor
sem antes conferir-lhes o veneno
A queda :
Não lhes serviram as asas emprestadas
Restaram-lhe as carapuças
Abjeto !
Dejetos de sonhos despencaram das nuvens
A boca lívida ,a pele híbrida entre os braços frios
o ventre inerte que sangue verte
regurgitando as verdades proferidas sem fé
Dos cânticos
partiram-se cântaros
de prantos fez sua ode a
Herodes,rei do que não lhe pertençe
Á musa afim tuas garras vençe
Jaz-lhe sua ,um troféu marmorizado
Pecado !
Arcanjos entoam as preces em teus nomes não
santificados corrompidos pelo desejo
de provarem do Graal do amor
sem antes conferir-lhes o veneno
A queda :
Não lhes serviram as asas emprestadas
Restaram-lhe as carapuças
( M. Almeida )
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