ausência sem silêncios
Os silêncios sem ausência
A travessia do que fui para ir
ao encontro de um contraponto
O equilíbrio dos desencontros
entre o certo e o probido
Entre as mãos que se omitem
ou erros que se permitem
Quisera eu entregar à tua boca
o grito que a minha cala
e relegar a solidão
a algum canto esquecido sala
Apagaria a última estrela
para beijar o seu rosto
sem que pudesses ver o meu
desfigurado pela saudade
Esses silêncios de longa espera
são ruidos de ventos fortes
atravessando os nossos desertos
É receio e também vontade
de fugir de mim
para senti-lo mais perto
( M. Almeida )
entre o certo e o probido
Entre as mãos que se omitem
ou erros que se permitem
Quisera eu entregar à tua boca
o grito que a minha cala
e relegar a solidão
a algum canto esquecido sala
Apagaria a última estrela
para beijar o seu rosto
sem que pudesses ver o meu
desfigurado pela saudade
Esses silêncios de longa espera
são ruidos de ventos fortes
atravessando os nossos desertos
É receio e também vontade
de fugir de mim
para senti-lo mais perto
( M. Almeida )
Nenhum comentário:
Postar um comentário