quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Fome de Alma





No amargo do teu medo , destilo o meu tom  doce com pitadas de azedo pra não tornar enjoativa essa mistura farta de tesão e amor.
Minha fome é toda de ti.Não me deixe morrer à mingua , pois que a dose certa do veneno é sempre lenta...regada a mel e pimenta . 

Vamos ,repito :não me deixe morrer à mingua ! Se tens assim como eu a  a alma faminta , não minta . Dê-me à gosto o gosto da tua língua
 

( M. Almeida)



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