Ela escrevia "silêncios" infinitos sem necessitar de lápis .Papel era tudo aquilo que a retina absorvia e encantava o coração .Escrevia assim...no vento ,sempre que pela janela observava os negros e infinitos fios de cabelo da noite roçando a agitação úmida das ondas na praia.O mar borbulhava em champanhe para
seduzir os amantes e revirava as certezas enterradas sob a areia,como se tesouros fossem.
E quando caiu em si ,a moça já não olhava o mar pela janela do seu
apartamento....ela traduzia o mar através da janela inquieta da sua alma
.
Bom escrever assim...só com o pensamento - imaginava -porque beijo que se escreve no vento borracha nenhuma apaga ,fica ali eterno...pairando no tempo à espera da boca certa pra pousar.
Histórias de amor que a vida reescreve pelas linhas tortas dos nossos desejos são apenas histórias de vidas que o desejo aproxima sem motivo aparente...
E escrevia-se ,descrevia-se em metades...silenciava o resto.Nem tudo convinha porque no silêncio escrito em branco tambem cabia pranto que ela não ousava chorar.Mas nos olhos que o liam , liam ,sonhavam e apenas liam ...cabiam só sorrisos.
Bom escrever assim...só com o pensamento - imaginava -porque beijo que se escreve no vento borracha nenhuma apaga ,fica ali eterno...pairando no tempo à espera da boca certa pra pousar.
Histórias de amor que a vida reescreve pelas linhas tortas dos nossos desejos são apenas histórias de vidas que o desejo aproxima sem motivo aparente...
E escrevia-se ,descrevia-se em metades...silenciava o resto.Nem tudo convinha porque no silêncio escrito em branco tambem cabia pranto que ela não ousava chorar.Mas nos olhos que o liam , liam ,sonhavam e apenas liam ...cabiam só sorrisos.
( M. Almeida )
Nenhum comentário:
Postar um comentário