Quando o último supiro de madrugada
apagar as estrelas que bordamos sobre a poesia ...
Saberá enfim o quanto eu lhe queria ;
Dentre as flores que não regamos ,
teus lábios cravo em minha carne ,desfolhando a mágica
fragilidade do bem-me -quer...
Logo eu,que só em ouvir-te respirar
desabrocho em rosa e mil outros tons lilases...
Logo eu , de palavras desmedidas e atitudes vorazes...
Despetalando-te em olhares pontiagudos de decepção...
Logo eu,que só em ouvir-te respirar
desabrocho em rosa e mil outros tons lilases...
Logo eu , de palavras desmedidas e atitudes vorazes...
Despetalando-te em olhares pontiagudos de decepção...
Ao ferir-te , parto-me ...
Eu , que por ti , fiz-me espinho de porcelana.
Eu , que por ti , fiz-me espinho de porcelana.
( M. Almeida )
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