segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cumplicidade






[...]O céu , por absurdo acobertava-lhes os versos mudos
sob o lilás das suas noites .
Com as estrelas desenhadas faziam-se tontas madrugadas

regadas a vinho,palavras ,carinhos
como a acolhe-los em um ninho aonde nos breves instantes à sós ,
fossem rompidos os nós que os atavam ao mundo.
Em um segundo venciam o anseio e despojavam-se dos receio ,vestindo
os olhos com as cores da luz ...Vestindo as dúvidas com a quietude da paz ..
Das guerras ali , única lança : a confiança.
No micro cosmo das suas esperanças o impossível tornava-se a estrada ,sem desvios
ou intraduções .Estrada reta de forma certa sem semáforos ou interdições ;
aonde a intuição dirige sem multar as ilusões .
Pois  a verdade ? !O céu por absurdo acobertava lhes os versos mudos nos momentos que como um escudo lhes velava a nudez ; na desfaçatez ingênua da rima que era plena e composta de verdades ,de viço ,ardor e riso na estrofe que se fez
Tambem suor ,taças...juras ,frases sem fases , reviradas em seus entraves nas páginas inauguradas
E tudo porque a lua brilha em prol de quem suspira por conhecer as maravilhas do amor,amor ,amor ,amor...
amor e amor ....
mais nada .
        
                                                                           ( M. Almeida )
                                             
            Estrelas podem ser colhidas com palavras ,com silêncios ...
             
                Ou até com a pontinha dos pés como o fazem os bailarinos ( by May )

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