O que será de nós ?
Presas frageis em teias estáveis
aprisionadas nos próprios lençois ...
amando despropositadamente
mas propositalmente sós
O que será de nós ?
tolhidos do desejo
a pontear com dedos
as estrelas desbotadas
inventadas nas paredes....
Caídos em nossas redes
sem a malha da racionalidade
não há consolo à janela
que se abre para a cidade
Que infelicidade !
Primitivo é o instinto que indistintamente clama ...
A sede insana que extrapola o vício
é sacrifício que nenhum vinho sana
O que será de nós ?
Perdi a compostura e perdeste a voz ;
Amamos descabidamente mas negamo-nos ao vínculo atroz ?
Qual dos dois é o algoz ?
Evitamos um ao outro ...ou aos nossos proprios Lobos ?
tolhidos do desejo
a pontear com dedos
as estrelas desbotadas
inventadas nas paredes....
Caídos em nossas redes
sem a malha da racionalidade
não há consolo à janela
que se abre para a cidade
Que infelicidade !
Primitivo é o instinto que indistintamente clama ...
A sede insana que extrapola o vício
é sacrifício que nenhum vinho sana
O que será de nós ?
Perdi a compostura e perdeste a voz ;
Amamos descabidamente mas negamo-nos ao vínculo atroz ?
Qual dos dois é o algoz ?
Evitamos um ao outro ...ou aos nossos proprios Lobos ?
( M. Almeida )
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